Welcome

Textos, histórias, fantasia... Realidade. O que você querer, vai encontrar aqui!

Se traduza

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Casa da Colina



Meia noite, eu continuo com uma insônia que me corroe. Vejo você dormindo, parece um anjo; mal sabem os outros como você realmente é de verdade.

Já são três e meia da manhã, me levanto e vou fazer um chocolate quente. Olho da janela da nossa cozinha, o quanto é grande a quantidade de arvores, me arrepio ao pensar coisas que podem sair do meio dessa floresta.

De repente, into uma mão fria tocar minha barriga, deixo a xícara de chocolate cair; "ainda bem que era você".

"Por que estas acordada a uma horas dessas?" ele disse; "Estou com medo de morrer sozinha!", "você tem a mim, não tenha medo! Vamos, venha dormir... Mas antes, eu te ajudo a limpar o chão".

Depois de limparmos o chão, voltamos para a cama, e minha imaginação começou a aflorar, penso em fazer loucuras sexuais com ele, mas o meu pensamento se prende a floresta novamente, e o medo começa a me dominar; então eu o abraço forte pedindo proteção e ele me envolve em seus braços como se fosse meu super-herói.

E assim ficamos até cinco e meia da manhã, a hora em que eu acordo gritando de um pesadelo. Ele se acorda e me abraça dizendo que esta tudo bem, que ele esta aqui para me proteger e me pede que eu volte a dormir por estar muito cedo. Cedo? Não! Nó tínhamos que sair para trabalhar.


Depois de tomarmos café e sairmos, Sheila chegou. Após cinco minutos me ligou. E desesperada dizia " dona Morgana, pelo o amor de Deus, alguém entrou na sua casa!",  "Como assim Sheila?", "a janela do seu quarto está quebrada e ele está todo revirado... Meu senhor Jesus Cristo, sua casa está só sangue!".


"Eduardo pare!" eu disse, "o que foi amor?" "vamos para casa agora!", "mais por..." "AGORA!''. Voltamos de imediato para casa e quando chegamos lá ficamos pasmos com a cena: Sheila estava estirada com o telefone na mão, cheia de arranhões e com um de seus olhos arrancados. Desmaiei.


Quando voltei a mim, eu estava deitada no sofá e peritos colhiam amostras e levavam o corpo de Sheila, fiquei em prantos quando via o corpo dela sendo colocado naquele saco preto - Sheila era considerada da familia, já estava mais de seis anos trabalhando com a gente - Eduardo me amparava.



Passado alguns dias, depois do acontecido ser relativamente esquecido por nós, voltamos para casa, ela já havia sido totalmente reformada. Quando cheguei ao nosso quarto, mais precisamente na janela, vi que a floresta havia se expandido, e estava mais escura e densa, só de lembrar essa cena me dá calafrios.



Na nossa primeira noite dormindo em casa, depois de tudo o que aconteceu, eu não consegui dormir, sentia a presença de alguém em pé ao meu lado, e todas as vezes que eu sentia um vento pelas minhas pernas batia no braço de Eduardo pedindo para que ele parasse, mas ele não me respondia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário