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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O meu pior inimigo



Quem não já brigou contra seu pior inimigo? Esse, porém, é inimigo de todos, ele atrasa, apressa, passa rápido, devagar demais...

Nosso maior inimigo é o tempo, ele nos faz nascer, nos faz sentir saudades, tédio, e ele pode nos matar.

Quando você está feliz,fazendo algo que goste, com alguém que goste, ele passa muito rápido, como de três horas se tornassem vinte minutos.


Aproveite seu tempo com coisas úteis, com pessoas que você sabe que não vão estar por muito tempo com você.


Aproveite, que amanha, pode ser tarde demais!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Minha Querida, eu te amo.

Já faz um ano... Um ano de perdas, um ano de vitórias, uma ano de decepções, um ano de alegrias, um ano de saudades, um ano sem você.
Queria tanto poder  te ver sorrir novamente, queria poder te abraçar, te beijar, rir com você, ver televisão a tarde no seu quarto, deitada ao seu lado.
Queria ouvir você falar besteiras, queria ouvir você brigar comigo, queria ouvir sua voz novamente.
Queria seus tapas, beliscões, suas mordidas, seus abraços, seus carinhos, seu amor... Você!
Eu sinto falta até de seus espirros, do seu roncar, pode até parecer ridículo, mais eu sinto saudades em mínimos detalhes.
Sei que todos fizeram o possível e o impossível, deram o máximo de si, deram o que tinham e o que não tinham para lhe agradar, fizemos todas as suas vontades, antes da sua partida, sua longa e dolorosa partida.
É uma pena que não era época d caqui!

 Eu te amo muito vó! Desculpa por tudo...





Nazaré B. S. Sampaio ( 24-10-1942 07-12-2009)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fucking Nightmare Final

Eu não sabia o que fazer, eu estava com medo, estava com prazer, estava gostando-odiando aquela situação. Em um certo momento ele parou, eu estava toda suja de sangue, eu era virgem, uma moça de 22 anos virgem. Nessa época era comum ver moças da minha idade virgens, eu tive apenas um namorado, nos ficamos juntos por mais de cinco meses, ele queria casar comigo, mais eu não queria nada demais com ele.
Eu tentava botar minhas roupas novamente, Johnny seguia em direção a cozinha, e eu fiquei a sós com Elizabeth. Ela olhava seria pra mim, eu estava ficando com medo do que poderia acontecer dali a alguns segundos. Seus olhos estavam voltando ao normal.
Eu comecei a conversar com ela, perguntando o por que que ela queria tanto se vingar de mim, eu não tinha fugido por mal, eu só queria me proteger, ela veio com uma história muito estranha, dizendo que eu não à amava o suficiente, que eu não era capaz de dar minha vida por ela, com ela seria capaz.
Ela veio perto de mim, botou meu vestido, mesmo todo sujo de sangue, ela me vestiu, e começou a passar a mão pelos meus cabelos, ela dizia que eu estava tão linda, que ela não agüentava ver tanta beleza numa pessoa só.
Eu estava com um pouco de receio, ela me abraçou, começou a alisar meus cabelos novamente, começou a passar sua mão pelo meu braço até chegar a minha mão, ela sempre dizia que minhas mãos pareciam mãos de fada. Ela começou a descer sua mão, eu estava me deixando levar pelas suas caricias, mais eu não entendia, minha cabeça estava tão confusa.

Então ele virou o meu rosto  para frente dela e me beijou, um beijo desesperado, um beijo feroz, um beijo maravilhoso!
Quanto mais eu me aproximava dela, ela ia sumindo, eu queria mais e mais, até que ela me beijou novamente e sumiu completamente, quando eu olhei para a janela, já estava amanhecendo.

Me assustei com um barulho ensurdecedor, era o meu despertador tocando, quando eu olhei para os lados, eu estava só na minha casa, com meu quarto do mesmo jeito da noite anterior e um copo d’água ao lado da minha cama.




Eu só tive um Maldito Pesadelo!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fucking Nightmare Parte III

Ele que cruelmente violentou e depois à esquartejou sem nenhum dó, ele falava isso alto.
- Eu não me sosseguei enquanto eu não te achei. Falou.
- Mas porque, o que eu fiz? Perguntei.
- Barbara, não fique com medo, não vai doer, a minha morte foi muito mais doída! Disse Elizabeth.
- Elizabeth, eu não estou entendendo!
- Você vai sentir a mesma dor, dele arrancando suas roupas, e lhe cortando a pele.
Isso não poderia estar acontecendo, eu não poderia ser a próxima, como ele tinha me encontrado? Eu não sabia mais o que pensar, só queria que aquilo tudo acabasse.
- Você está com medo doçura?
- Não! Eu respondi. Eu sei que você não é real!
- Vamos já já ver isso!
Eu me tremia, será que aquilo tudo era real mesmo?
Ele me puxou e segurou pelas duas mãos, ele tinha muita força, e eu já estava apavorada, ele dizia que iria ter um prazer imenso comigo, eu estava com medo e com nojo daquele homem.
Ele começou a tirar meu vestido, eu gritava mais a minha voz não saia alta o suficiente, ele tirou meu vestido ferozmente, parecia um cão com fome. Eu pedia misericórdia, Elizabeth ria de mim, como uma hiena, “que amiga má” dizia ela, eu não era má, eu só queria me proteger, dizia eu.




Eles mandavam eu calar-me, mais eu não ia parar de gritar, até que levei um soco no rosto, e desmaiei, quando acordei, aquele homem nojento estava em cima de mim, ele apertava meus seios, e eu pra me defender dei um chute nele, mais não adiantou de muita coisa, ele me deu um tapa, eu virei meu rosto chorando. Vi Elizabeth sentada no banco do piano, ela tocava aquela musica, eu fiquei tão constrangida que comecei a chorar.
Aquele homem nojento, começou a molestar, eu chorava e ele ria, quando olhei para ele sua feição havia mudado, ele parecia um rapaz, um militante para ser mais exata, ele era bonito e sedutor.

Lembrei-me dele, seu nome era Johnny, ele era o mais desejado por todas as jovens de minha cidade, inclusive eu, mais eu não entendia o porque, o que ele estava fazendo, e por que estava fazendo isso comigo.


Eu pedi para ele parar mais ele disse que estava gostando muito, e não ia parar, dizia que meu corpo era muito suculento, muito saboroso, muito delicioso, ele dizia que eu tinha gosto de cereja.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fucking Nightmare Parte II

Parei de dançar e me ajoelhei, logo depois senti uma mão macia e delicada me tocar isso me arrepiou a epiderme, com receio, mas com muita curiosidade olhei para trás não vi ninguém. Abaixei a cabeça, logo após senti um leve toque tocando o meu queixo, “foi o mesmo toque que senti a pouco!”, murmurei em minha mente, mas dessa vez, a mão que me toca está mais fria, o que está fazendo estremecer o meu corpo inteiro, essa mão aos poucos vai levantando meu rosto então posso ver quem me toca, era um rosto familiar, porém havia partes arranhadas e cortadas profundamente, seus olhos eram vermelhos como sangue e quando analisei rapidamente vi suas mãos negras que tocavam meu rosto, agora passam pelo meu braço.


Então pude perceber que sim, era ela, Elizabeth veio se vingar, eu tinha certeza, tentei tocar-la, mais à medida que eu ia me aproximando ela ia desaparecendo entre meus dedos como uma fumaça preta de charuto.
Do nada, começa a tocar o piano, que a tanto tempo não sabia mais o que era um acorde, peguei a vela e fui em direção a ele, quem estava tocando era ela, mais agora estava em sua forma normal, estava sorrindo, como de costume, ela  tocava a nossa musica, e repentinamente ouvi o barulho das correntes novamente, dessa vez mais perto de mim, e cada vez que ouvia mais forte, ela tocava mais tenebrosamente nossa musica.
Quando olhei para trás, não havia nada, quando retornei meus olhos pra frente novamente, Elizabeth tocou em minhas mãos e disse:
- Ele está aqui! Ele quer você agora.
Eu não entendia o que ela estava tentando dizer.
- O que você está dizendo?
Interroguei-a sem mais delongas. Sua mão fria foi soltando a minha, na feita que ela a soltava ia gargalhando medonhamente.
Ouvi um barulho que correntes caindo no chão, e quando me virei, vi o homem alto e meio corcunda, com um chapéu de palha velho e sujo de lama, lembrei de um dia quando eu havia acabado de fazer sete anos, eu e Elizabeth brincávamos na floresta que tinha perto de nossas casas, quando esse desalmado tentou nos atacar, só estava eu e minha amiga, nos gritamos por socorro mais não fomos atendidas, e cada vez que corríamos, ele se aproximava Elizabeth tropeçou em uma pedra que tinha no caminho, eu queria voltar para ajudá-la, mas era tarde demais.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fucking Nightmare

Era uma noite de quinta feira, dessas chuvosas, eu estava só como de costume, não havia nada para fazer, já eram 23h00min e eu estava sem sono.
Sai do quarto para ir à cozinha, pois estava com muita sede, quando abri a porta, ouvi de longe passos pelo corredor que leva ao quintal, esperei, e então depois de dois minutos de agonia o barulho parou, era um barulho de correntes arrastando ao chão, que me dava calafrios a cada  arrastada, fiquei com receio de descer, mais a minha sede era maior que o meu medo, então  resolvi encarar o medo de perto e desci as escadas.



Estava meio preocupada mais não desisti, o relógio marcava 23h26min e eu pensei: “meus Deus o tempo passou rápido demais!”, enquanto eu descia, a escada rangia o que fazia o meu coração acelerar.
Resolvi descer, afinal sabia que só poderia ser coisa da minha imaginação. Cheguei à cozinha, peguei a garrafa que tanto me traz lembranças, e lembrei-me de quando minha mãe a comprou antes de falecer, a garrafa era forte, hoje, porém, só serve para por água.
Fui para sala de estar, estava tudo muito escuro, acendi uma vela para clarear e fui em direção a janela principal, que fica um pouco a direita da lareira, assim que a abri um vento forte bateu fazendo levantar meus cabelos e a cortina branca de seda que havia ganhado de herança da minha tataravó.


Olhei para a rua, não havia pessoas, apenas um cachorro vagando sem rumo na chuva, acabei me distraindo com aquele pobre cão, quando de repente escuto um barulho que tirou daquele transe, uma charrete havia atropelado o coitado, me assustei tanto que resolvi me sentar.
Havia uma cadeira de balanço ao lado da janela, e eu com o coração batendo muito forte por causa do susto que acabara de tomar. Fui me acalmando aos poucos, e então comecei a embalar-me na cadeira e de repente me recordo de uma musica que cantava na infância com uma amiga que brincava comigo todos os dias.
A música começou a tomar conta de mim, então me levantei e comecei a dançar como fazia quando era pequena, logo depois de um tempo, senti que eu não estava sozinha, eu estava sentindo a presença de alguém.