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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fucking Nightmare Parte II

Parei de dançar e me ajoelhei, logo depois senti uma mão macia e delicada me tocar isso me arrepiou a epiderme, com receio, mas com muita curiosidade olhei para trás não vi ninguém. Abaixei a cabeça, logo após senti um leve toque tocando o meu queixo, “foi o mesmo toque que senti a pouco!”, murmurei em minha mente, mas dessa vez, a mão que me toca está mais fria, o que está fazendo estremecer o meu corpo inteiro, essa mão aos poucos vai levantando meu rosto então posso ver quem me toca, era um rosto familiar, porém havia partes arranhadas e cortadas profundamente, seus olhos eram vermelhos como sangue e quando analisei rapidamente vi suas mãos negras que tocavam meu rosto, agora passam pelo meu braço.


Então pude perceber que sim, era ela, Elizabeth veio se vingar, eu tinha certeza, tentei tocar-la, mais à medida que eu ia me aproximando ela ia desaparecendo entre meus dedos como uma fumaça preta de charuto.
Do nada, começa a tocar o piano, que a tanto tempo não sabia mais o que era um acorde, peguei a vela e fui em direção a ele, quem estava tocando era ela, mais agora estava em sua forma normal, estava sorrindo, como de costume, ela  tocava a nossa musica, e repentinamente ouvi o barulho das correntes novamente, dessa vez mais perto de mim, e cada vez que ouvia mais forte, ela tocava mais tenebrosamente nossa musica.
Quando olhei para trás, não havia nada, quando retornei meus olhos pra frente novamente, Elizabeth tocou em minhas mãos e disse:
- Ele está aqui! Ele quer você agora.
Eu não entendia o que ela estava tentando dizer.
- O que você está dizendo?
Interroguei-a sem mais delongas. Sua mão fria foi soltando a minha, na feita que ela a soltava ia gargalhando medonhamente.
Ouvi um barulho que correntes caindo no chão, e quando me virei, vi o homem alto e meio corcunda, com um chapéu de palha velho e sujo de lama, lembrei de um dia quando eu havia acabado de fazer sete anos, eu e Elizabeth brincávamos na floresta que tinha perto de nossas casas, quando esse desalmado tentou nos atacar, só estava eu e minha amiga, nos gritamos por socorro mais não fomos atendidas, e cada vez que corríamos, ele se aproximava Elizabeth tropeçou em uma pedra que tinha no caminho, eu queria voltar para ajudá-la, mas era tarde demais.

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