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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fucking Nightmare

Era uma noite de quinta feira, dessas chuvosas, eu estava só como de costume, não havia nada para fazer, já eram 23h00min e eu estava sem sono.
Sai do quarto para ir à cozinha, pois estava com muita sede, quando abri a porta, ouvi de longe passos pelo corredor que leva ao quintal, esperei, e então depois de dois minutos de agonia o barulho parou, era um barulho de correntes arrastando ao chão, que me dava calafrios a cada  arrastada, fiquei com receio de descer, mais a minha sede era maior que o meu medo, então  resolvi encarar o medo de perto e desci as escadas.



Estava meio preocupada mais não desisti, o relógio marcava 23h26min e eu pensei: “meus Deus o tempo passou rápido demais!”, enquanto eu descia, a escada rangia o que fazia o meu coração acelerar.
Resolvi descer, afinal sabia que só poderia ser coisa da minha imaginação. Cheguei à cozinha, peguei a garrafa que tanto me traz lembranças, e lembrei-me de quando minha mãe a comprou antes de falecer, a garrafa era forte, hoje, porém, só serve para por água.
Fui para sala de estar, estava tudo muito escuro, acendi uma vela para clarear e fui em direção a janela principal, que fica um pouco a direita da lareira, assim que a abri um vento forte bateu fazendo levantar meus cabelos e a cortina branca de seda que havia ganhado de herança da minha tataravó.


Olhei para a rua, não havia pessoas, apenas um cachorro vagando sem rumo na chuva, acabei me distraindo com aquele pobre cão, quando de repente escuto um barulho que tirou daquele transe, uma charrete havia atropelado o coitado, me assustei tanto que resolvi me sentar.
Havia uma cadeira de balanço ao lado da janela, e eu com o coração batendo muito forte por causa do susto que acabara de tomar. Fui me acalmando aos poucos, e então comecei a embalar-me na cadeira e de repente me recordo de uma musica que cantava na infância com uma amiga que brincava comigo todos os dias.
A música começou a tomar conta de mim, então me levantei e comecei a dançar como fazia quando era pequena, logo depois de um tempo, senti que eu não estava sozinha, eu estava sentindo a presença de alguém.

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